O SILÊNCIO NA MISSA — AS NORMAS DA IGMR
Alexandre Henrique Gruszynski
Consultado pelo Rev. Renato Rogério Neuhaus, Vigário-Paroquial de Paróquia da Mãe de Deus, Catedral de Porto Alegre, fiz breve pesquisa sobre o tema e posso, assim, escrever o que segue.
A primeira ideia que me veio à mente, quando me dispus à pesquisa, foi a da Antífona da Entrada assinalada pelo Missal de São Pio V para o Domingo dentro da semana do Natal, e que no Missal de São Paulo VI foi atribuída ao sexto dia da oitava do Natal: Dum medium silentium tenerent omnia,et nox in suo cursu medium iter haberet, omnipotens sermo tuus, Domine, de coelis a regalibus sedibus venit.[1] Na tradução brasileira do Missal, se lida, soa assim: Enquanto um profundo silêncio envolvia o universo e a noite ia no meio de seu curso, desceu do céu, ó Deus, do seu trono real, a vossa Palavra onipotente.
Jesus, a Palavra de Deus, veio a este mundo no silêncio.
E nós, quando nos reunimos para acolher a Palavra e para trazê-la ao altar, temos presente essa previsão bíblica, que é ao mesmo tempo um conselho?
Pelo menos quem apresentou o Missal reformado por decisão do II Concílio do Vaticano procurou inserir, na sua Introdução[2] (ou Instrução), diretrizes em tal sentido. Cumprindo, de resto, o que já fora expressamente estabelecido pelo mesmo Concílio.[3]
Vejamos os textos da Introdução Geral do Missal Romano.
- Norma geral
Há uma norma que é genérica, embora não esteja colocada, no documento, antes das outras sobre o assunto. É o n° 45:
- Também se deve guardar, nos momentos próprios, o silêncio sagrado, como parte da celebração. A natureza deste silêncio depende do momento em que ele é observado no decurso da celebração. Assim, no ato penitencial e a seguir ao convite à oração, o silêncio destina-se ao recolhimento interior; a seguir às leituras ou à homilia, é para uma breve meditação sobre o que se ouviu; depois da Comunhão, favorece a oração interior de louvor e ação de graças. Antes da própria celebração é louvável observar o silêncio na igreja, na sacristia e nos lugares que lhes ficam mais próximos, para que todos se preparem para celebrar devota e dignamente os ritos sagrados.
Vê-se, pelo texto, que já antes de a celebração ser iniciada, convém que seja observado silêncio. Não é tempo, pois, nem de exercícios de piedade coletivos, nem de ensaios individuais de canto ou de instrumentos.
Parece que o que seria admissível, à falta de outra oportunidade, um breve ensaio, com o povo, de algum canto que será utilizado na celebração; tal ensaio, entretanto, deveria terminar pelo menos uns cinco minutos antes da hora fixada para o início da Missa.
Um silêncio “visual” também se faz necessário antes do início da Missa: idas e vindas no presbitério (ou na nave) perturbam o recolhimento desejável. Os objetos necessários para a celebração devem ser preparados com antecedência; apenas o acendimento ritual das velas (quando não for previsto que sejam trazidas na procissão de entrada) fica para uns cinco minutos antes da hora marcada para o início.
Em algumas igrejas é usual que no tempo que antecede a Missa o organista toque artisticamente algumas das peças que depois serão cantadas, especialmente o canto de entrada. Não se trata de ensaio, mas de criação de clima. Parece que tal arranjo não seria reprovável, desde que não seja distrativo, mas efetivamente crie clima para a celebração.
- Orações do Sacerdote para sua própria atenção e piedade.
33. Como presidente, o sacerdote pronuncia as orações em nome da Igreja e da comunidade reunida, mas, por vezes, também o faz em nome pessoal, para despertar maior atenção e piedade no exercício do seu ministério. Estas orações, propostas para antes da leitura do Evangelho, na preparação dos dons, e antes e depois da comunhão do sacerdote, são ditas em silêncio.
Trata-se das orações Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios… (antes do Evangelho); Pelo mistério desta água e deste vinho… Bendito sejais, Deus do universo, … De coração contrito e humilde… Lavai-me, Senhor de minhas faltas… (na apresentação das oferendas); Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, … Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, … Que o Corpo de Cristo me guarde… Que o Sangue de Cristo me guarde… (antes da comunhão); Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro… (na purificação dos vasos sagrados).
Dessas, apenas as que começam com Bendito sejais, Deus do universo,… podem (não é que devam…) ser ditas em voz alta, mas apenas se não houver canto na oportunidade.
- No Ato Penitencial.
Em seguida,[4] o sacerdote convida ao ato penitencial, o qual, após uma breve pausa de silêncio, é feito por toda a comunidade com uma fórmula de confissão geral e termina com a absolvição do sacerdote; esta absolvição, porém, carece da eficácia do sacramento da penitência.
O recolhimento, para que cada fiel considere seu próprios pecados, exige silêncio.
- Na oração que conclui o Rito de Entrada (Collecta).
Em seguida, o sacerdote convida o povo à oração; e todos, juntamente com ele, se recolhem uns momentos em silêncio, a fim de tomarem consciência de que se encontram na presença de Deus e poderem formular interiormente as suas intenções. Então o sacerdote diz a oração que se chama «coleta», pela qual se exprime o carácter da celebração. …
Esta pausa muitas vezes é descuidada por alguns celebrantes, mas ela corresponde a uma exigência do próprio convite, que é para que todos orem. Depois da oração interior de cada fiel é que o sacerdote, em nome da comunidade, colige (daí o nome de «collecta») as ideias dos presentes, que confirmam com o Amém a fala do Sacerdote ao Pai.
- Na Liturgia da Palavra.
A parte principal da liturgia da palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura com os cânticos intercalares. São seu desenvolvimento e conclusão a homilia, a profissão de fé e a oração universal ou oração dos fiéis. Nas leituras, comentadas pela homilia, Deus fala ao seu povo, revela-lhe o mistério da redenção e salvação e oferece-lhe o alimento espiritual. Pela sua palavra, o próprio Cristo está presente no meio dos fiéis. O povo faz sua esta palavra divina com o silêncio e com os cânticos e a ela adere com a profissão de fé. Assim alimentado, eleva a Deus as suas preces na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro.
56. A liturgia da palavra deve ser celebrada de modo a favorecer a meditação. Deve, por isso, evitar-se completamente qualquer forma de pressa que impeça o recolhimento. Haja nela também breves momentos de silêncio, adaptados à assembleia reunida, nos quais, com a ajuda do Espírito Santo, a Palavra de Deus possa ser interiorizada e se prepare a resposta pela oração. Pode ser oportuno observar estes momentos de silêncio depois da primeira e da segunda leitura e, por fim, após a homilia.
Esses dois números da IGMR mencionam reiteradamente o silêncio como parte da Liturgia. Enquanto se ouve a Palavra do Senhor, a Palavra da Salvação, faz-se silêncio, apenas interrompido pelas aclamações (Graças a Deus, Glória a vós, Senhor) no fim da Leitura e pela repetição, ao fim de cada estrofe, do Refrão do Salmo.[5] A Introdução ao Evangelho, igualmente, comporta a breve resposta do povo, e para a procissão com o Evangeliário prevê-se uma Aclamação, habitualmente Aleluia!, mas diferente na Quaresma.
Cabe silêncio, pois: depois de cada Leitura ou do Salmo (ouvidos pelos fiéis em silêncio) e depois da homilia. Claro que a duração desses silêncios (cujo objetivo não é esperar que o Leitor ou o Salmista cheguem ao ambão…) dependerá de cada assembléia de fiéis, não sendo cabível prolongá-los desmesuradamente.
Em silêncio o Sacerdote, durante a Aclamação ao Evangelho, diz em voz baixa a oração Purificai o meu coração… Na Missa com Diácono este pede a bênção do Sacerdote para proclamaro Evangelho,[6] mas pede-a em voz baixa e em voz baixa o Sacerdote o abençoa: O Senhor esteja em teu coração… Aqui, pois, os textos não são ditos em silêncio, mas em voz baixa.
Releva ainda notar que o Sacerdote, ao beijar o Evangeliário após ter dito Palavra da Salvação, deve dizer em silêncio Por este santo Evangelho…[7]
- Nas Preces da Comunidade.
Compete ao sacerdote celebrante dirigir da sede esta prece. Ele próprio a introduz com uma breve admonição, na qual convida os fiéis a orar, e a conclui com uma oração. As intenções que se propõem, formuladas de forma sóbria, com sábia liberdade e em poucas palavras, devem exprimir a súplica de toda a comunidade. Habitualmente são enunciadas do ambão ou de outro lugar conveniente, por um diácono, por um cantor, por um leitor, ou por um fiel leigo. O povo, de pé, faz suas estas súplicas, ou com uma invocação comum proferida depois de cada intenção, ou orando em silêncio.
A Oratio fidelium assim chamada em Latim, literalmente Oração dos fiéis, foi por aqui em Porto Alegre apelidada de Preces da Comunidade. Sobre esta parte da Missa, introduzida na Liturgia do Ocidente por indicação da Sacrosanctum Concilium[8], já escrevi um artigo, que aparece no meu blog[9] bem como no Livro Liturgia & Direito, publicado em 2018[10].
Como ali relatei, uma das modalidades de resposta indicadas já pelo Consilium Ad Exsequendam Constitutionem De Sacra Liturgia, em opúsculo publicado em 1966[11], é … (b) uma participação por oração feita em silêncio, observada uma pausa adequada; essa participação silenciosa, aprovada por um venerável uso romano nas orações solenes, ainda que possa parecer menos ativa, pode conferir admirável plenitude à prece.
Pode, pois, o silêncio, ser a resposta a cada uma das invocações da Oração dos Fiéis.
- Na preparação das oferendas
O sacerdote, junto do altar, recebe a patena com o pão; e, sustentando-a, com ambas as mãos, um pouco elevada sobre o altar, diz em silêncio: Bendito sejais, Senhor… Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal.
O sacerdote vai depois ao lado do altar, onde o ministro lhe apresenta as galhetas, e deita no cálice o vinho e um pouco de água, dizendo em silêncio: Pelo mistério desta água e deste vinho… Volta ao meio do altar, toma o cálice com ambas as mãos e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, diz em voz baixa: Bendito sejais, Senhor, … Depõe, em seguida, o cálice sobre o corporal e, se parecer oportuno, cobre-o com a pala. Se não houver cântico do ofertório ou não se tocar o órgão, o sacerdote pode, na apresentação do pão e do vinho, dizer em voz alta as fórmulas de bênção, às quais o povo aclama: Bendito seja Deus para sempre.
Colocado o cálice no altar, o sacerdote inclina-se profundamente e diz em silêncio: De coração humilhado e contrito…
Depois da oração: De coração humilhado e contrito… ou depois da incensação, o sacerdote vai ao lado do altar e lava as mãos, dizendo em silêncio: Lavai-me, Senhor,… enquanto o ministro lhe serve a água.
Cabe aqui relembrar o que foi dito acima (n° 2): a regra de dizer em voz baixa Bendito sejais, Senhor Deus… é logo a seguir excepcionada, mas apenas como permissão, caso não haja nem canto nem música instrumental durante a Preparação das Oferendas.
- Na Prece Eucarística
… o sacerdote começa a Oração eucarística. … Por sua natureza, a Oração eucarística exige que seja só o sacerdote, em virtude da ordenação, a dizê-la. O povo, porém, associe-se ao sacerdote, na fé e em silêncio, e também com as intervenções previstas na Oração eucarística, isto é: as respostas ao diálogo do Prefácio, o Sanctus, a aclamação depois da consagração e a aclamação Amém depois da doxologia final, e ainda com outras aclamações aprovadas pela Conferência Episcopal e confirmadas pela Santa Sé.
A regra, na Prece Eucarística, pois, é o silêncio. As exceções são as respostas ao diálogo do Prefácio e as duas aclamações Anunciamos, Senhor… e Amém. A primeira tem duas variantes. No Brasil, a CNBB aprovou a inserção, em todas as Preces Eucarísticas, de aclamções do povo, que, entretanto, são facultativas. Sobre a oportunidade de ir interrompendo a Prece Eucarística com tais aclamações caberá ao responsável por cada comunidade ou celebração decidir.
- Na Fração do Pão
Embora entre os números 83 e 84 da IGMR não se faça referência a tal texto, mais adiante, no n° 155, se prevê, para o momento da fração do pão pelo Sacerdote, sobre a patena, com a colocação de um fragmento no cálice, um texto a ser por ele proferido em silêncio enquanto o povo começa o canto (ou recitação) do Cordeiro de Deus: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus…
- Por ocasião da Comunhão.
O sacerdote prepara-se para receber frutuosamente o Corpo e Sangue de Cristo rezando uma oração em silêncio.[12] Os fiéis fazem o mesmo orando em silêncio. Depois o sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico sobre a patena ou sobre o cálice e convida-os para o banquete de Cristo; e, juntamente com os fiéis, faz um ato de humildade, utilizando as palavras evangélicas prescritas.[13]
Trata-se aqui das duas orações (alternativas: ou uma ou outra) mencionadas acima, no item 2 deste artigo; o Sacerdote diz uma delas em silêncio, e haverá de fazê-lo tão-logo termine (com o auxílio do Diácono se for o caso) a fração do pão, enquanto o povo terá cantado (ou recitado) o canto da fração (Cordeiro de Deus, …). O povo reza em silêncio, diz a norma, que, ao contrário do que faz ao referir-se ao Sacerdote, não indica qualquer texto para os fiéis.
Terminado o canto (e a oração silenciosa) o Sacerdote, após as frases Felizes os convidados… Eis o Cordeiro… e (com o povo) Senhor, eu não sou digno…, mais uma vez reza em silêncio: Que o Corpo de Cristo… Que o Sangue de Cristo… E vai distribuir a Comunhão.
- Após a Comunhão.
Enquanto o próprio Sacerdote (ou o Diácono, ou o Acólito[14]) faz a «purificação» do cálice, o Sacerdote (não o Diácono nem o Acólito) deve proferir em silêncio mais uma oração: Fazei, Senhor, que conservemos em coração puro…
Cabe notar que a purificação do cálice há de ser feita, normalmente, na credência, e não no altar, podendo também ser realizada após o término da celebração.[15]
- Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote e os fiéis, conforme a oportunidade, oram alguns momentos em silêncio. Se se quiser, também pode ser cantado por toda a assembleia um salmo ou outro cântico de louvor ou um hino.
- Para completar a oração do povo de Deus e concluir todo o rito da Comunhão, o sacerdote diz a oração depois da Comunhão, na qual implora os frutos do mistério celebrado. Essa oração pode ser precedida de um breve momento de silêncio (após o Oremos), a não ser que tenha havido silêncio logo a seguir à Comunhão.[16]
- Conclusão.
O silêncio, assim, aparece prescrito em numerosas oportunidades, no curso da celebração da Missa. No que tange ao Sacerdote, pode-se até distinguir que em certos ritos se prescreve que ele reze em silêncio, enquanto em outros se determine que profira textos em voz baixa. Na prática, para a comunidade, o resultado é o mesmo, eis que, quando algum texto é proferido em voz baixa, ela não o ouvirá.
Embora se possa dizer que o importante é o silêncio coletivo (se assim podemos qualificá-lo; outros prefeririam dizer silêncio geral) a observância do silêncio individual, principalmente pelos ministros que, em diferentes graus, atuam na Liturgia, é que vai «dar o tom».
Fazer silêncio é não falar, ou não cantar, o que não deve ser dito nem cantado, e evidentemente compreendem-se aí, no que não deve ser dito nem cantado, o que não faz parte do rito ou texto[17] editado ou aprovado pela Santa Sé de Roma.[18]
NOTAS:
[1] Sabedoria 18, 14-15. O Livro da Sabedoria foi escrito no último século A.C., pouco tempo, pois, relativamente, antes do nascimento de Jesus.
[2] Introdução Geral sobre o Missal Romano (IGMR). Este trabalho reporta-se à 3ª. versão, publicada originalmente em 2000 e republicada, com correções, em 2002. O texto integral, posto lado a lado com a 1ª. e a 2ª. versões, pode ser proveitosamente consultado em http://www.liturgia.pt/edrel/pdf/IGMR_Sinopse.pdf
[3] Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium, de 4 de dezembro de 1963, Sobre a Sagrada Liturgia, n° 30: Para fomentar a participação activa, promovam-se as aclamações dos fiéis, as respostas, a salmodia, as antífonas, os cânticos, bem como as acções, gestos e atitudes corporais. Não deve deixar de observar-se, a seu tempo, um silêncio sagrado.
[4] Ou seja, após a saudação e o comentário inicial.
[5] Mas também se pode proferir o Salmo in directum, ou seja, sem a intervenção do povo ao fim de cada estrofe. Cf. IGMR, 61;
[6] IGMR, 175.
[7] IGMR, 134.
[8] Sacrosanctum Concilium, n° 53
[9] www.liturgiaedireito.wordpress. com
[10] GRUSZYNSKI, A. H. – Liturgia & Direito – Artigos e Pareceres. Ed. Lumen Christi, Rio de Janeiro, 2018, p. 113 e ss.
[11] Consilium Ad Exsequendam Constitutionem De Sacra Liturgia. De Oratione Communi seu Fidelium — Natura, momentum ac structura. Criteria atque specimina Coetubus territorialibus Episcoporum proposita. Cidade do Vaticano, 1966. Libreria Editrice Vaticana. 184 páginas.
[12] Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, … Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, … Que o Corpo de Cristo me guarde… Que o Sangue de Cristo me guarde…
[13] Senhor, eu não sou digno…
[14] Entenda-se: Acólito instituído formalmente nesse Ministério. Por outro lado, a Santa Sé já esclareceu que não atenderá a pedidos de Conferências de Bispos no sentido de a purificação dos vasos sagrados ser feita por Ministros Extraordinários da Comunhão. Cf. GRUSZYNSKI, A. H. – Liturgia & Direito – Artigos e Pareceres. Ed. Lumen Christi, Rio de Janeiro, 2018, p. 149 e ss. Tal prática afrontaria, pois as normas da Igreja, devendo ser coibida.
[15] Cf. IGMR, n° 163.
[16] Cf. IGMR, n° 165.
[17] Cf. II Concílio do Vaticano, Sacrosanctum Concilium, n° 22: § 1. Regular a sagrada Liturgia compete ùnicamente à autoridade da Igreja, a qual reside na Sé Apostólica e, segundo as normas do direito, no Bispo. § 2. Em virtude do poder concedido pelo direito, pertence também às competentes assembleias episcopais territoriais de vário género legitimamente constituídas regular, dentro dos limites estabelecidos, a Liturgia. § 3. Por isso, ninguém mais, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria litúrgica.
[18] Ao menos para nós, católicos ocidentais. Para os orientais as regras são diversas.